A montadora chinesa Chery ampliará os investimentos de 400 milhões de dólares previstos para o Brasil, com a regulamentação do novo regime automotivo, afirmou nesta quinta-feira o CEO da companhia no país, Luís Curi. Segundo o executivo, além do valor já anunciado para a construção da unidade fabril, em Jacareí (SP), a companhia definiu que irá fazer no país um centro de pesquisa e desenvolvimento. Nesta quarta-feira, a também chinesa JAC e a coreana Hyundai também manifestaram intenção de investir neste tipo de estrutura no mercado nacional.

Alta do IPI não vale para países com acordo com Brasil
Pacote do governo sufoca importadoras de carros Para Anfavea, novo regime automotivo é transformador "Como o regime prevê benefícios adicionais (de redução de mais 3 pontos porcentuais no IPI) para as montadoras que investirem em um programa de pesquisa e desenvolvimento, isso ratificou o projeto que tínhamos de criar no país o nosso centro para a América Latina", disse Curi. Ele segue para a China no próximo mês para definir o valor dos investimentos e onde será construído o centro de pesquisas da companhia. Curi afirmou que a ampliação da pesquisa e desenvolvimento e a obrigatoriedade de melhoria na eficiência energética dos veículos nacionais até 2017 "vão colocar o Brasil no primeiro mundo do mercado automotivo". As medidas, na visão do executivo, também devem tornar o país um polo de exportação da Chery para outras nações, como Chile, Argentina, México e Venezuela. O CEO da Chery considerou o ponto mais "difícil" do novo regime a necessidade de as montadoras atingirem um índice de nacionalização de 70% dos seus veículos. "Já temos mais de dez fornecedores locais homologados e capacitamos dezenas de outros", disse Curi. A Chery deve iniciar a produção na fábrica na cidade paulista no segundo semestre de 2013, com três modelos, e pretende conquistar 3% do mercado nacional entre 2015 e 2016.
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