No último sábado 50 ciclista participaram do movimento Bicicletada à Fantasia. O grupo de
cicloativistas se concentrou em frente ao Parque da Cidade, onde iniciaram uma
pedalada com intervenções nas principais ruas do centro da cidade. Com gritos
de “paz e amor, menos motor” e “ô motorista, respeita o ciclista!”, músicas de
protesto, muitas palmas e um “apitaço” geral, os ciclistas chamaram a atenção
para as bikes enfeitadas com bexigas e cartazes de protesto.
Batmam, BatGirl, Homem Aranha, Chapolin, Mendigo, Peter Pan e muitos outros personagens tomaram totalmente as principais ruas de Jacareí, não deixando espaço para os carros e criando assim um congestionamento de bicicletas e consequentemente de carros atrás do comboio. Entre as ruas ocupadas pelos ciclistas estam: Dr. Lucio Malta, Alfredo Schurig, a ponte Nossa Senhora da Conceição (Conhecida como ponte do São João) e a Rua Barão de Jacareí.
O movimento Bicicletada começou nos Estados Unidos na década de 90 e se espalhou pelo mundo. “Pregamos o respeito ao ciclista e o compartilhamento das vias como manda o Código de Trânsito Brasileiro, além de ciclovias, ciclofaixas e bicicletários na cidade”, disse Alexandre Maluf, um dos organizadores do protesto.
Outra líder do movimento, Luciane Reciere, cobrou do governo a conscientização dos motoristas para, ao menos, respeitar o compartilhamento das vias. “Acidentes como o ocorrido na sexta feira na ponte do São João em que um garoto foi atropelado pela falta de respeito a lei de distância mínima poderiam ser evitados se o poder público tomasse alguma atitude educativa”.
De acordo com Luciane, foi preparado um documento solicitando prioridade para os ciclistas nas políticas públicas e este documento será protocolado e entregue a todos os candidatos a prefeito.
Este protesto foi totalmente organizado e divulgado através das redes sociais e o próximo deverá contar com a distribuição de cerca de 20 mil panfletos para atingir as pessoas que não possuem internet e queiram participar do movimento. “A ideia é parar a cidade com bicicletas até que algo seja feito em prol da segurança de quem anda de bike, se os carros podem congestionar, nós também podemos.” comentou Alexandre.
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