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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Greve na Santa Casa de Jacareí continua


Diante do impasse com a Prefeitura de Jacareí, funcionários da Santa Casa da cidade manterão hoje a greve na unidade e novamente ficarão acampados na frente do hospital com faixas, cartazes e barracas.
A paralisação foi deflagrada ontem em protesto contra a estrutura precária da unidade e os baixos salários. Os funcionários reivindicam investimentos, melhorias nas condições de trabalho e 20% de reajuste salarial.
Segundo o Sindicato dos Empregados de Estabelecimentos de Serviços de Saúde, 110 funcionários de um total de 500 aderiram ao movimento.
O secretário de Saúde de Jacareí, Antônio Soares, minimizou os efeitos da paralisação e disse que a greve atingiu só 85 servidores.
Segundo ele, a Santa Casa funciona normalmente e a pasta está disposta a negociar com os manifestantes (leia texto nesta página).
Atraso. Administrado pela Prefeitura de Jacareí desde que sofreu uma intervenção municipal em 2004, o hospital atende, em média, 380 pessoas por dia.
A paralisação atrasou o atendimento. Em dias normais, em média a Santa Casa atende 50 pessoas a cada três horas. Ontem, no período de três horas foram atendidos 45 pacientes, sendo que destes 15 esperaram até uma hora para poder passar com os médicos.
A paralisação foi criticada por usuários do hospital.
“É direito deles \[de fazer a greve\], mas acho errado deixar as pessoas na mão num hospital”, disse o motoboy Washington Luis, 33 anos.
“Faz 10 dias que venho ao hospital e o atendimento demora muito. Precisa melhorar. Pagamos impostos e não vemos melhorias”, afirmou a doméstica Sueli Santos, 43 anos.
Protesto. Na parte da tarde, cerca de 50 funcionários protestavam na frente do hospital.
Elizabeth Camozzi, 56 anos, diretora do Sindicato da Saúde, disse que os funcionários continuarão paralisados por tempo indeterminado. “Eles só sairão da frente do hospital se houver negociação com a prefeitura ou o julgamento do dissídio da categoria.”
A proposta de reajuste nos salários dos funcionários será julgada no Tribunal Regional do Trabalho, mas ainda não há uma data definida.

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