O procurador regional eleitoral, Pedro Barbosa Pereira Neto, considerou que não há comprovação efetiva de justa causa para o vice-prefeito ter trocado de partido e opinou pela perda do cargo.
Eddine é pré-candidato à reeleição como companheiro de chapa do prefeito Hamilton Ribeiro Mota (PT), que vai tentar novo mandato em outubro.
O processo de cassação do mandato de Eddine foi aberto em agosto do ano passado pela Procuradoria Regional Eleitoral, após o vice-prefeito ter trocado o PPS pelo PMDB.
Discriminação. No processo, Eddine alegou em sua defesa que havia trocado de legenda porque estaria sendo “discriminado e ignorado pelo antigo partido, que o tratava com total indiferença”.
Em seu despacho, proferido anteontem, o procurador regional eleitoral argumenta que “tem-se que o mandatário requerido (Adel Eddine) não se desincumbiu de comprovar a alegada grave discriminação pessoal e tampouco a mudança substancial do programa partidário.”
Em outro trecho de seu despacho, Pereira Neto afirmou que “ao contrário, restou evidenciado nos autos fortes indícios de que sua desfiliação foi motivada para atender seu especial interesse político consistente na candidatura à reeleição ao cargo de vice-prefeito, agora ameaçada pela possível existência de outro candidato do PPS”.
Eddine informou ontem, por meio de sua assessoria, que vai aguardar o pronunciamento do TRE.
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