As ações que pedem a nulidade das concessões das duas emissoras vinculadas à Igreja Católica foram ajuizadas em setembro pelo procurador da República em Guará, Adjame Alexandre Gonçalves Oliveira.
A juíza da 1ª Vara da Justiça Federal no município, Bárbara de Lima Iseppi, acolheu as representações do MPF e determinou que o governo federal, por meio da AGU (Advocacia Geral da União), e as duas emissoras de TV se manifestem.
Argumento. O procurador da República argumenta que as duas concessões autorizadas pelo Ministério das Comunicações ferem a Constituição Federal de 1988, porque não houve processo de licitação para concessão de serviço público.
Ele explicou que há três anos analisa o assunto, a partir de questionamentos recebidos da comunidade sobre a forma de concessão para as duas emissoras católicas.
“O foco dos meus pedidos é técnico, com relação à forma como foram concedidas as outorgas, sem abertura de processo licitatório público”, afirmou o procurador.
Para ele, a postura correta do governo seria abrir licitação para a concessão de canais de televisão.
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